sábado, 13 de julho de 2013



ano I - nº 7 - outubro de 2001
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ano 1 compartilhando-se a partir de seu primeiro ano de existência...

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"Aqui diremos o que não querem 
Aqui faremos o que proíbem 
Aqui veremos o sol que nasce 
Aqui escreveremos nossos poemas
Aqui desafiaremos as forças da morte 
Aqui seremos os fiéis seguidores 
da verdade suprema sem disfarces" 

LUIZ CARLOS MACIEL

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singela explosão intuitiva sobre o mundo que somos e o mundo que nos cerca.

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Poesia  -  João de Abreu Borges
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Vapor de nós

Deito o limo de minha alma sobre o hino do teu corpo
Duo de asas nos espelhos da casa
Faíscas servindo de iscas aos faróis
alimentando de luz nosso cais
Na canção de nossas línguas, o infinito é água
Mas o tempo não é só eternidade: tem seu preço como um rio de sal
Ressuscitaremos os vivos para que a morte nunca lhes ampare
o precipício da arte
Nosso porto mantém os navios inquietos,
extenuando a maré como viés dos oceanos
Um corcel em teu umbigo, Ponta de língua elétrica, lírica e de lã
Com o fogo, retorna vibrante; dentro d'água, aproxima o instante;
Sob a terra, é sêmen...
de instinto


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Homenagem:  José Antônio Pinotti
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Expressão de energia

"Na natureza tudo é resultado de duas forças antagônicas: a expansão e a retração.

A enorme energia liberada pela fusão nuclear nas estrelas faria com que sua matéria se expandisse, seus átomos se afastassem, baixando a pressão e inviabilizando novas fusões nucleares.

Por outro lado, uma concentração tão grande de matéria como a existente nas estrelas, gera uma atração gravitacional poderosa que faria com que a estrela se contraísse indefinidamente até virar um buraco negro. Isto não ocorre porque esta força centrípeta é contrabalanceada pela força nuclear centrífuga, enquanto a estrela permanecer "viva".

A morte, ou colapso, seria a predominância absoluta de uma dessas energias.


Assim é o ser humano, que tem dentro de si as Leis do Inorgânico, a Inércia, bem como as Leis da Vida, representadas pela Adaptação e Movimento.


~~~~~~~~~~~~~~~ blogs do joão ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

TODA HORA É HORA DE CRIAR

O TERÇO

MARCIA CAPELLA

LIVRO PUBLICADO EM 1913 DE GRANDE VALOR FILOSÓFICO E FILOLÓGICO,
CONTEÚDO DE CARTAS ENCONTRADAS NO FUNDO DE UMA VELHA,
JÁ NA ÉPOCA VELHA ESCRIVANINHA. QUEM PUBLICOU MANTEVE-SE NO
ANONIMATO, ASSINANDO APENAS "SENHOR X".
MANTIVE A "GRAPHIA" DA ÉPOCA.

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EDITORA ANO 1
PÁGINAS ABERTAS SÃO PORTAIS DO ESPÍRITO!

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Impressão gráfica (de 10 a 1000 exemplares)

Digitação • Revisão • Copy-desk • Diagramação • Capa
Rua Senador Pompeu, 65 / 30 - Centro – RJ
CEP: 20080-101
Tels: (21) 9682-8364  e  (21) 3179-0849

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Obedecendo principalmente a princípios éticos, caso você não queira receber mais este email,
digite REMOVER no campo ASSUNTO. Grato.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013




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ano 1 contorce a própria estrutura, voltando às origens e republicando
tudo de novo, desde o ano 2001 até o último publicado em dezembro de 2012.
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poesia - joão de abreu borges
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O poeta

No canto da boca,
o lado direito do cérebro
deixa escorrer a saliva
suando em nudez os versos.

Na ponta da língua,
o lado esquerdo do peito
mantém os lábios
lembrando do beijo e lutando.

No punho, um grito!
No sonho, um canto:
a sensação de que tudo
poderia mudar em um minuto,
se o pensamento e o coração
igualmente avançassem
sem tumulto!
 
 
DIFERENÇA LÓGICA ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE

NOVOS BAIANOS

CARTAS DATADAS DE 1898 - PUBLICADAS EM 1913 

 
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prosa - joão de abreu borges
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O violinista e o mar

Por que as nuvens não alteraram seu percurso, quando ele ergueu os olhos em busca de uma respiração profunda?

Por que o nível da areia permanecia o mesmo, enquanto seus pés construíam castelos de vento na polaridade de cada passo?

O fato é que as ondas que traziam para a terra todo o cântico do horizonte marítimo, agora também levavam ondas musicais, quando retornavam aos braços líquidos do infinito.

Algas ergueram-se à terra e permitiam-se aos dedos do violinista. Tentáculos de polvos contraíam-se a cada toque de ponta de dedo do músico.

O olho esquerdo, que transfigurava o mundo em acordes bachianos, aninhava pupilas recém chegadas do fundo das ostras.

O olho direito ordenhava a fúria dos terremotos, perdoava a injúria dos temporais, acalmava a ira dos tubarões e desenhava um sol em cada cascalho de traineira que passava.

Justificando mesmo o fato da Terra ser redonda e girar em torno de si própria, várias vezes antes de completar seu círculo de veneração ao Sol, o violino criava um som redemoinho que desestabilizava todo e qualquer conceito úmido de espaço e tempo.

Não fosse o violonista cego, e mesmo assim conseguisse ver pelos olhos do mar.
Não soubesse o mar falar, e mesmo assim argüia sílabas pela boca daqueles que o aprenderam a escutar. 


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Homenagem - Confúcio

Uma vez perguntaram a Confúcio: “O que o surpreende mais na humanidade?” Confúcio respondeu: “Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido...”

                                         . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .




VIRAR PÁGINAS É ABRIR O ESPÍRITO!
LER É AVANÇAR NO INFINITO DO SER!

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


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ano I - nº 2 - maio de 2001


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Poesia  -  João de Abreu Borges
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Metamórfico

Ei -la

em intervalos,

curvas olhando o vinho,

castiçais à espera do fogo,

pernas cruzando limites,

deslizando em minhas pálpebras,

mãos sobrevoando punhos,

cabelos descendo a crina de alados



Ei-la

ao infinito elevada

enquanto vela

pela leve impressão

de ser

muito mais

do que estar

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Prosa - João de Abreu Borges
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Ao lápis

Eu comecei a escrever este texto a lápis. Não porque fosse só o primeiro objeto ao alcance de minha vontade. Era também o mais próximo da brevidade das coisas próprias de meu texto.

A cada página virada, uma nova atitude de pegar o canivete, cortar a madeira e aparar a ponta do grafite. O suave cinza da cor do lápis, o equilíbrio exigido dos dedos para não quebrá-lo, a energia de um pedaço de árvore ferida e a possibilidade de " deletar " com uma simples borracha qualquer erro cometido, levou-me a acreditar que eu poderia e deveria e conseguiria escrever meu livro entre pautas, mesmo acabando finalmente nas mãos de um computador.

Lembro agora do Padre Antonio Vieira com seu cajado pensando alto sobre a areia da praia... Lembro dos antigos egípcios e seu paciente estilo cuneiforme... Mais remotamente ainda, lembro dos homens das cavernas: as paredes das cavernas também serviam de abrigo para a memória.

Assim, o lápis acompanhava fielmente as turbulências de meu espírito; afinal de contas ele foi o primeiro instrumento de registro diante de meus dedos, quando ainda engatinhava minha língua e linguagem.

De qualquer forma, perpetuada por sólidas rochas ou resumida em frágeis grãos de areia, a história é sempre a mesma. Eternizada pelo cunho de velhos sacerdotes ou relegada aos ecos da memória oral, a história sempre será fruto dos homens, e os homens serão sempre fruto de sua própria cultura; esta, sim, mantendo-se sempre em movimento, sempre dando continuidade à crença de que somos mutantes, de que nunca chegaremos a lugar algum, mas estaremos sempre à procura de algum lugar, até o dia (quem sabe?) em que descobrirmos que ele está exatamente onde nossos passos estão!

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Reflexão
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Oração da Serenidade

Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária 
para aceitar as coisas que não podemos modificar;
a coragem necessária para modificar aquelas que podemos;
e sabedoria para distinguir umas das outras.

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AVE DA VIDA
[Uma homenagem a Oscar Niemeyer]


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

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Doze anos após, "reinauguramos" o ano 1 para quem não teve a oportunidade de
acompanhá-lo desde 2001.
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                                                              ano I - nº 1 - abril de 2001


"Não a que é vivida,
mas a que está perdida...
a que é apenas sonhada!"
DANTE MILANO


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Poesia  -  João de Abreu Borges
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Acordar

Prefiro os pássaros voando nos tímpanos
antes mesmo da descoberta do corpo na cor da manhã recente
Depois, sim, vem o ar (ou a consciência de que existe o ar)
abrigando os pulmões no ofício essencial da existência:
antes de serem tristes ou alegres, os homens respiram a esperança.

Em segundo lugar,
os olhos descobrem no escuro alguma coisa acesa
trazendo luz ao fundo de suas retinas
antes do pequeno engano lilás do abajur ainda indeciso.

Se o dia já é claro,
as janelas fechadas não impedem a primavera das horas
onde a aurora se ergue e não pára
O medo do mundo, sim, pode quebrar a chave na porta
e deixar as palavras sem saída.
O medo do mundo é um pesadelo de olhos abertos.

Por último,
o banho reconcilia o corpo e o espaço
As mãos separadas unem todas as partes do corpo
a água,
líquido manto rebatizando os sentidos,
fundamenta o mundo
enquanto sua heresia espia e molha
Depois do espelho
– com meu eu refém de mim 
volta a filha pródiga de todas as manhãs:
a vida!



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Prosa - João de Abreu Borges
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Por que a chuva cai

Essa pergunta adquire consciência em meses tais como janeiro... fevereiro ... E respondemos com outra pergunta: cai porque concentra-se a massa de ar quente? Ou cai também porque a terra precisa de sua energia para dar continuidade ao seu ciclo de existência?

Os poetas também precisam dela pois , ao cair, ela silencia bastante a cidade. Silencia do ponto de vista do rumor urbano. Silencia porque cala apenas os resíduos sonoros, na verdade os estrondos da cidade. Silencia, cala e enterra as desnecessárias buzinas também.

E o barulho do mergulho da chuva na terra é um verdadeiro “marulho”... Assim como o som da água do mar batendo nas rochas ou descendo sobre a areia é algo reconfortante e amigável, a dança dos pingos da chuva também produz uma sensação de bem-estar aos espíritos mais sensíveis que, normalmente, se dedicam ou às artes ou às religiões.

Se no campo a chuva delicia a terra fertilizando-a, nas cidades fecunda as almas pensantes... reflexivas ...

Neste momento, por acaso, faz sol, mas o som cristalino da chuva descendo moleque dos galhos das árvores ou rolando lúdicas dos telhados está vivíssimo em minha memória.

Dentro de mim, agora, simples gotas de chuva borboletam em transparência, frescor e asas mnemônicas.

Não sou índio mas fiz minha dança da chuva. Não quis o sol nesse momento e fiz chover em mim, fiz nascer um filete de água entre minhas artérias e estou pronto para a infinita viagem até o mar das futuras possibilidades.

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Reflexão
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Chesterton

"A idéia que não procura tornar-se palavra
é uma idéia inútil;
e a palavra que não procura tornar-se ação
é uma palavra inútil."

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domingo, 21 de outubro de 2012


ano 1    Edição “pegando pesado’

ano XII – nº 133 – outubro – 2012

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poesia. joão de abreu borges
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O Rio de Janeiro continua...

Nossa cidade nunca foi destruída
Por bombas nazistas
Por bambinos (Mussolini)
Por bumbos integralistas
Por bambus japoneses...

Nunca nossa cidade foi reconstruída
Por vaidosos alemães engalanados em si mesmos
Por românticos italianos bem intencionados
Por desmemoriados integralistas
Por japoneses soterrados em si mesmos...

Nossa cidade é bela
Como a luz de seus dias nas montanhas altas
(e as favelas de suas montanhas altas)
Como a paz líquida de sua orla marítima.
(e a mata atlântica já morta)
Derramando suas últimas gotas de seiva sobre o mar...

Nossa cidade exige caminhos
Mas os homens já não sabem caminhar...

O Rio de Janeiro é uma cidade
Onde já não há gregos, romanos,
europeus ou norte-americanos,
Apenas o que fomos índios,
Nós que não somos o que fomos,
porque aqui estamos
e aqui já não vivemos.

Apenas gritamos da terceira margem,
Onde nem rios há mais...
Que terceira margem?
Que rios?

Basta um emprego público,
Uma família com carro na garagem,
Um diploma de “falcudade”,
Uma desculpa qualquer ao vizinho,
E tudo será sempre assim:

Corcovado,
Pão de Açúcar,
Ipanema,
Copacabana...

Mas ninguém há de querer tirar o chinelo
e queimar os pés no chão...
Esse chão negro, histórico, carioca,
moreno, iconográfico,
Sem professores e sem médicos.

Com a triste alegria dos que passam
alheios aos cadáveres
Sobre os quais dançam sua glória e hegemonia.

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SÉRIE “GAMBOA-RJ” – Imagem nº 3



“Quéops”, “Quéfren” e “Miquerinos”,
as três pirâmides egípcias, aparições
da Gamboa, em frente à minha janela,
e acima do telhado do vizinho,
abaixo do Morro da Conceição,
positivamente assombram
pela coragem da nitidez de suas
entranhas expostas nas paredes.



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prosa. joão de abreu borges
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Camelô

A poesia nos leva a caminhos que, por mais que possamos tentar imaginá-la, jamais poderemos ter plena certeza de como se apresentará como imagem (concreta ou abstrata).

Às vezes (não poucas...), escrevemos correndo e de forma embaralhada  dentro de um ônibus, espaço sólido e móvel que delimita nossa atuação.

Às vezes (não tão raras, também...), um poema se sobrepõe a nossos simples pensamentos e espalha a angústia de não ver nada em volta que combine com ele, que lhe faça companhia do ponto de vista estético e filosófico.

Às vezes (muito menos difíceis de encontrar...), a poesia é ação, quando se lança à nossa frente antes mesmo de nosso primeiro passo, quando alcança nosso olhar (de dentro pra fora ou de fora pra dentro) e dá-lhe um brilho incontestável de ponta de estrela ou ponta de faca.

Às vezes (muitas vezes, por sinal...), em lugares inadequados como um ambiente do trabalho, temos de escrever em cima da perna e embaixo da mesa, para que sua objetividade interior não seja confundida com a objetividade exterior de uma pasta de trabalho protocolar.

Às vezes, vem uma ditadura (qualquer ditadura...) e fere tão profundamente que, das entranhas de nossa carne e dos mistérios de nossa alma, nasce um novo ser revitalizado por uma morte aparente.

Às vezes... “Olha o rapa!


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45 anos de experiência.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Ano 1
ano XII – nº 131 – setembro - 2012


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poesia – j.a.b.
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Tanto Eros quanto Tânatos

Tal qual um cachorro,
Eu só espero
Não choro
Não morro
Nada quero
Nem tanto oro
Quanto ouro
Não sonho puro
Acordo
e me amparo.

Em um só coro
Decoro em versos
O que me custa caro.

Esqueço a alma e o couro
E desespero
Por tanta esperança.


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prosa – j.a.b.
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LANÇAMENTO EDITORA ANO 1
O vidente das nuvens
Geraldo Magela

Diante da força dos sinais linguísticos que o cotidiano nos remete e dos símbolos semânticos que traduzem esse compartilhamento de nosso eu com a realidade, os mais distraídos poderão não admitir a frequência única entre um conceito (literatura) e uma práxis (vida), ambas se neutralizando e fundindo-se para conhecerem um fenômeno novo e maior, uma unidade superior que se revela nas páginas deste livro e que poderíamos chamar de “literariedade”, ou seja, literatura como fragmento, ruptura ou estranhamento,
Ao contrário da inutilidade de uma construção verbal para quem mal sabe o que fazer com seu próprio nome (ou a palavra que seu nome espelha).

A edição deste livro consagra mais uma vez a interação entre saber/ensinar, numa dicotomia fundamental para o pleno diálogo pedagógico entre autor/leitor e professor/aluno; diálogo este que o professor Geraldo Magela (não bastasse teorizar em sala de aula) traz, em seu segundo livro, com sua força pessoal e profissional capaz de gerar consequências em tudo que observa/escreve, tal como um homem que chega ao cume de uma montanha e sente nas entranhas toda a paisagem como oferenda ao seu olhar.

JOÃO DE ABREU BORGES
Editor, escritor e músico

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(série “GAMBOA-RJ” – imagem nº 2)
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Um par de chinelos
Em longos tacos de madeira
Nada mais que isso:
Um par de chinelos
Em longos tacos de madeira


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Ave da vida

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Cartas perdidas
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Em respeito a leis éticas que devem reger nosso comportamento dentro ou fora de internet,
comunicamos que, caso não seja do seu interesse receber mais esta carta virtual,
por favor, responda digitando no item ASSUNTO a palavra REMOVER.

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